domingo, 5 de janeiro de 2025

Fantasmas (Phantoms, 1998)

Nota: ★★

Diretor: Joe Chappelle
Roteirista:
Dean R. Koontz
Elenco:
Peter O'Toole, Rose McGowan, Joanna Going, Liev Schreiber, Ben Affleck, Nicky Katt, Clifton Powell, Rick Otto, Valerie Chow, Adam Nelson...
Gênero:
Horror, Sci-Fi
Duração:
1h 36min
País:
Estados Unidos, Japão

Dirigido por Joe Chappelle, “Fantasmas” é uma adaptação do livro homônimo de Dean Koontz, que também assina o roteiro, e conta a história de duas irmãs, Jennifer Pailey (Joanna Going) e Lisa Pailey (Rose McGowan), que fazem uma viagem à pequena cidade de Snowfield, no Colorado. De imediato, já chama a atenção a extrema calma da cidade, onde, enquanto as irmãs rumam em direção à casa, não se vê ninguém na rua, nem carros, nem pedestres. O motivo, perturbador, não demora a se fazer presente, quando as irmãs encontram, na casa, a empregada morta. O que parece ser uma morte por alguma doença mostra-se, na verdade, ser algo muito pior.

Contando com rostos famosos e conhecidos, como Peter O'Toole (Lawrence da Arábia, 1962), Rose McGowan (Pânico, 1996) e Ben Affleck (ganhador do Oscar de melhor roteiro por Gênio Indomável, em 1997), não foi suficiente para segurar a trama que peca bastante em seu desenvolvimento. O começo é assertivo ao mostrar as duas irmãs chegando à cidade, e o desenvolvimento de uma atmosfera de cidade pequena e isolada se estabelece bem. No entanto, o que vem a seguir não se sustenta, com cenas que soam deslocadas, que alternam entre um ritmo moroso, que parece ir a lugar nenhum, e cenas de terror pouco inspiradas.

O próprio elenco parece não estar muito à vontade em seus papéis, evidenciando atuações que não convencem. Conforme a história se desenrola, a impressão que se tem é de que o que se vê é apenas mais um episódio de “Arquivo X”, e que a qualquer momento os agentes Mulder e Scully aparecerão. Ou seja, em meio a uma certa morosidade, o filme, que é curto, poderia ser enxugado ainda mais para dar lugar a um maior dinamismo.

Mesmo com seus problemas no roteiro pouco inspirado, no desenvolvimento superficial da história e dos personagens, há momentos que chamam a atenção, como no final, quando os personagens se deparam com o inimigo em uma cena interessante em que eles se agregam formando um único ente; e o primeiro ato se destaca pela construção da sensação de cidade pequena isolada, mesmo que dure pouco.

 

(Textos Curtos - Algumas Considerações)  

 

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