domingo, 27 de outubro de 2024

Maratona de Halloween 2024: #17, ParaNorman (2012)

 

🎃🎃🎃🎃½

Diretor: Chris Butler, Sam Fell
Roteiro: Chris Butler
Elenco: Kodi Smit-McPhee, Anna Kendrick, Christopher Mintz-Plasse, Tucker Albrizzi, Casey Affleck, Leslie Mann, Jeff Garlin, Elaine Stritch, Bernard Hill, Jodelle Ferland, John Goodman...
Gênero: Animação
Ano: 2012
País: Estados Unidos / Reino Unido
Duração: 90 min

Dos estúdios dedicados a animações, Laika é um dos que mais se destacam. Estúdio de filmes como “Coraline” (2009), seu maior sucesso, e o mais recente “Link Perdido” (“Missing Link”, 2019), esse estúdio dedica-se inteiramente à forma mais artesanal de se fazer animações: stop motion. E os fazem com paixão e amor à arte acima de tudo. São filmes belíssimos visualmente falando, mas também em termos de história e substância. Todos, sem exceção, possuem mensagens a ser passadas ao público, e muitas vezes tocam em assuntos pesados que se escondem por trás de personagens delicados e histórias que exigem que o público busque por parte dessas mensagens nas entrelinhas. Inclusive, parte deliciosa que é assistir aos filmes dessa produtora é que, conforme for revisitando seus filmes, há detalhes que podem ser pegos nessa revisão que não foram anteriormente. Assim, com todo o cuidado e esmero possível, seus filmes demoram anos para serem finalizados. De seu primeiro filme, “Coraline”, para este retratado neste texto, que é o segundo da produtora, por exemplo, levou três anos. De “Missing Link”, que é seu último lançamento, para o próximo, que será em 2025 (Wildwood – que, segundo o IMDb vai contar a história de Prue Mackee, que sai à procura de seu irmão sequestrado na floresta fora da cidade onde vive), serão 6 anos de espera. Isto é, ao contrário de estúdios que lançam filmes todos os anos, os estúdios Laika, pelo contrário, não faz desta forma. E o resultado maravilhoso como já dito antes pode ser visto em cada um de seus lançamentos. É um tempo grande de espera que faz valer a pena.

Em “ParaNorman” (2012) a história segue Norman (cuja voz foi dada vida por Kodi Smit-McPhee), um jovem rapaz que, assim como toda a família, está atravessando o processo de luto pela perda de sua avó (Elaine Stritch). O que o diferencia dos demais de sua família – e aliás, de todos da cidade, com exceção de seu tio, logo chegaremos lá – é que ele consegue ver os espíritos dos mortos, e consequentemente o de sua avó. Todos da cidade, mas principalmente os meninos da escola, tratam-no como uma aberração, mas o que mais o machuca é o fato de sua própria família não fazer o mínimo esforço para entender seu lado. Toda a família, com exceção de sua mãe, Sandra Babcock (voz de Leslie Mann), olham para ele de maneira diferente. A irmã, Courtney Babcock (Anna Kendrick), provoca-o sempre que tem oportunidade, seu pai, Perry Babcock (Jeff Garlin), que não aceita o jeito do filho de ser, pega duro o rapaz, inclusive com dizeres fortes como quando no carro, por exemplo, diz ao filho que não pediu para que ele nascesse desta forma. A única pessoa que o entende e o aceita do jeito que é, é seu melhor amigo Neil (Tucker Albrizzi), que sempre faz questão de estar ao seu lado, mesmo quando Norman não quer companhia alguma. Neil, a propósito, é uma espécie de alívio cômico (não que o filme precise disso) e ajuda a balancear a história. O modo como ele enxerga o mundo, de forma positiva mesmo frente às adversidades, faz o filme mais leve. É ele quem protagoniza algumas das cenas mais engraçadas de todo o longa inclusive.

Numa data comemorativa da cidade é que tudo começa a virar de cabeça para baixo. Uma maldição há muito lançada sobre ela está prestes a acontecer. Antes, o dever de acabar com essa maldição foi dado ao tio de Norman, Mr. Prenderghast (John Goodman) –  considerado o maluco da cidade –, que também é capaz de ver e conversar com espíritos, porém, com o falecimento do mesmo, recai sobre os ombros do menino livrar a todos das garras dos mortos-vivos sedentos por cérebro. Conforme a trama se estabelece e se desenvolve, vem à tona o fato de que muitas coisas não são o que parecem ser, e é então que a mensagem começa a ser passada para o público. Aqui, observa-se que um dos panos de fundo é o bullying que sofre Norman e o gordinho seu amigo. O diretor foca nas formas como ele reage frente aos comportamentos agressivos de seus colegas de escola e também de sua própria família. E quando a maldição se aflora, o que pode ser visto num dado momento é o oposto; pessoas que no passado foram maltratadas agora retornam para maltratar. Será que é justificável pagar usando da mesma moeda? Um diálogo que Norman tem com uma personagem, inclusive, é de uma delicadeza e profundidade enormes. A trilha sonora, a propósito, reforça essa delicadeza que permeia o filme e combina com a personalidade de Norman.

Como um filme infanto-juvenil (será que posso chamar desta forma?), os diretores se superam, pois também acrescentam à história várias referências à filmes de terror dos anos oitenta e setenta. A principal homenagem é para o mestre George A. Romero (falecido em 2017 por um câncer fulminante de pulmão) – responsável por criar e desenvolver todo um subgênero e inclusive conferindo aos zumbis características que não eram vistas em filmes que vieram antes –, mas há também homenagens à “Halloween” (1978) e “Sexta-Feira 13” (1980), em uma cena divertidíssima. Ou seja, há diversão aqui para todos os públicos, e os que são amantes do terror com certeza se divertirão muito.

Com visual lindo, portanto, uma história que entretém e que ao mesmo tempo discute assuntos importantes, mais os vários personagens divertidíssimos e zumbis carismáticos são a mistura que torna este um dos melhores filmes da produtora. Que a verdade seja dita, chega a ser difícil escolher os melhores, visto que todos possuem características que os tornam únicos, mas este, visto a temática, consegue destaque. 

 


 

sábado, 26 de outubro de 2024

Maratona de Halloween 2024: #16, Abraço de Mãe (2024)

 

🎃🎃🎃

Diretor: Cristian Ponce
Roteiro: Gabriela Capello, André Pereira, Cristian Ponce
Elenco: Marjorie Estiano, Pablo Guisa Koestinger, Javier Drolas, Reynaldo Machado, Thelmo Fernandes, Chandelly Braz, Ângela Rabello, Helena Varvaki, Rafael Canedo...
Gênero: Terror / Suspense
Ano: 2024
País: Brasil
Duração: 91

Disponível pela Netflix desde o dia 23 deste outubro, “Abraço de Mãe” é mais uma adição do terror nacional - que vem chamando atenção do público ao longo dos anos - ao catálogo dessa plataforma. Dirigido pelo argentino Cristian Ponce, o filme passou por alguns festivais onde foi elogiado pelo público e por parte da crítica. É uma empreitada do diretor em terras tupiniquins onde ele explora o horror cósmico e o psicológico, criando uma narrativa tensa e de desconforto.

Marjorie Estiano é Ana, uma bombeira que durante as fortes e torrenciais chuvas que devastaram o Rio de Janeiro no ano de 1996, retorna de um afastamento após um trauma sofrido em uma ocorrência tempos atrás. Anteriormente designada ao setor administrativo, Ana acredita já estar pronta para voltar a trabalhar com resgates. No entanto, logo em sua primeira ocorrência após o retorno, que a bombeira se deparará com uma situação perigosa. Ao atender um chamado sobre um asilo com sérios riscos de desabamento, ela se vê frente a situações que nunca esperaria passar em sua vida, onde precisará lidar tanto com os perigos externos quanto com seus próprios demônios internos, à medida que traumas de um passado distante retornam para assombrá-la.

Ana é uma bombeira determinada que busca a redenção após ter paralisado na ocorrência responsável por afastá-la do Corpo de Bombeiros. Após passar por médicos e psiquiatras, a constatação de que não apresenta nenhum sinal de depressão é um dos fatores que fazem com que seus superiores a designem novamente para o trabalho na rua, como costumava fazer. Agora é o momento em que ela busca provar seu valor e suas capacidades. O problema é que, uma vez adentrando o asilo, os residentes ali tinham planos diferentes dos dela e de sua equipe. Contrários ao plano de evacuação, fazem de tudo para permanecer. O motivo, Ana descobre da pior forma. Tendo de lidar com suas memórias de infância, ela se vê em meio ao que parece ser um culto a alguma entidade cósmica. A partir dessa definição, o diretor, que já havia dado indícios desse horror lovecraftiano logo no início, ao mostrar tentáculos percorrendo o galpão da primeira ocorrência de Ana antes de ela e sua equipe partirem para o asilo, aprofundando o contexto e criando suspense sobre o que seria essa entidade e o que realmente está acontecendo. Nesse meio tempo, a mente da personagem se mostra confusa em relação às memórias e ao que está ocorrendo, muitas vezes acarretando riscos ao objetivo da equipe. Assim, ela luta tanto para se manter sã quanto para salvar os idosos de um possível desabamento.

A ambientação é inquietante e se mostra eficiente em grande parte graças ao talento de Marjorie, que consegue transmitir seus medos e angústias junto à urgência de retirar aquelas pessoas dali devido ao risco iminente, numa atuação cuja dramaticidade é crescente e atinge o ápice quando ela descobre que, no meio daqueles idosos, há uma menina. As fortes chuvas intensificam o clima tenso, mostrando que não há muitos lugares para onde ir, e isso é frequentemente reforçado por meio de notícias transmitidas por rádios ou televisores, que relatam o quão desolada ficou a cidade, com enchentes que têm derrubado casas e causado mortes. O pecado cometido pelo diretor, no entanto, reside no fato de que o filme parece se perder entre dois caminhos: o de desenvolver a trama calmamente, sugerindo o que pode estar por trás dos tentáculos que são vistos pelos cômodos da casa e dos demônios pessoais da personagem; e com a urgência de se evacuar o local o mais rápido possível. Esses dois fatores se contradizem neste contexto, pois a trama, ao buscar introduzir elementos sobre o possível culto sinistro, acrescentando novas informações sobre quem são aqueles idosos e as pessoas responsáveis pelo local, acaba por cansar o espectador. A repetição ineficaz do senso de urgência, em contraposição, retira a força do primeiro fator, e junto disso as decisões duvidosas da protagonista destoam um pouco desse senso de pressa inicial, que se arrasta sem levar a lugar algum. A personagem passeia entre os cômodos, conversa com sua equipe, pede ajuda pelo rádio, anda mais um pouco pela casa, e toda essa repetição se revela inócua frente ao terror que vai sendo construído lentamente.

No final das contas, o filme se mostra eficiente até certo ponto. É interessante acompanhar a história da personagem e toda sua tentativa de superação pessoal e profissional. Os elementos lovecraftianos, incluindo o final em que uma criatura é revelada, são instigantes e, tanto pela ambientação quanto pela atuação de Marjorie, o filme acaba valendo a pena. Há também uma singela homenagem ao mestre John Carpenter, mais no início do filme, antes de a equipe chegar ao asilo, que os fãs perceberão rapidamente.

 


 

 

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Maratona de Halloween 2024: #15, Aterrorizante 2 (Terrifier 2, 2022)

 

🎃🎃🎃½

Diretor: Damien Leone
Roteiro: Damien Leone
Elenco: Lauren LaVera, David Howard Thornton, Elliott Fullam, Sarah Voigt, Kailey Hyman, Casey Hartnett, Charlie McElveen, Amelie McLain, Johnath Davis, Samantha Scaffidi, Leah Voysey, Chris Jericho...
Gênero: Terror
Ano: 2022
País: Estados Unidos
Duração: 138 min

Com o orçamento baixíssimo de apenas 35 mil dólares, o primeiro filme solo de Art, O Palhaço, lucrou incríveis 419 mil dólares em bilheteria mundial, sendo que desse montante geral, 339 mil foram apenas nos Estados Unidos e Canadá. Um sucesso retumbate! Óbvio, uma franquia estava prestes a nascer; a popularidade de Art estava nas alturas (e ainda está) assim como a arrecadação do longa mundo afora. Com isso, o orçamento para esse segundo filme subiu consideravelmente para 250 mil dólares. Um valor alto quando se comparado com o orçamento minguado que teve seu antecessor – mas ainda assim baixo para os padrões hollywoodianos. Dito isso, com um valor investido maior, será que o faturamento também aumentou? E a história, melhorou?

O que fica evidente nesta continuação são as histórias pessoais de cada personagem e como elas se encaixam na trama central. Ao contrário do primeiro filme, que se baseava única e exclusivamente na violência propagada por Art, aqui as coisas mudam um pouco. Claro, a violência está presente de maneira mais gráfica e perturbadora do que no primeiro – embora eu ache que a cena da mulher sendo cerrada ao meio no primeiro filme é a mais violenta da franquia até aqui. No entanto, Damien Leone tenta equilibrar essa violência com um pouco de drama pessoal. Isto é, os personagens agora possuem um arco, mesmo que esse arco não seja complexo ou completo. Ainda há lacunas que o diretor e roteirista não conseguem preencher. Contudo, o fato é que agora o filme possui substância, o que, tendo em vista que se trata de um filme com quase duas horas e vinte de duração, é essencial para conseguir manter espectador atento e engajado, mesmo que esse espectador seja um fã inveterado de filmes gore. Sem substância, um filme com essa duração certamente, em algum momento, entediaria.

Os irmãos Sienna (Lauren LaVera) e Jonathan (Elliott Fullam) estão passando por um momento de luto pelo falecimento de seu pai. Cada um lidando com a perda à sua própria maneira. O menino mergulha no mundo do terror, que é sua paixão; é fã de filmes de terror e de histórias de assassinatos e serial killers. Tanto é que, no Halloween que está prestes a chegar, sua fantasia é justamente a de Art, O Palhaço, que, tempos atrás (primeiro filme), assassinou violentamente algumas pessoas. Fascinado pelo macabro, Jonathan é logo repreendido pela irmã e pela mãe, Barbara (Sarah Voigt), que explicam o quão desrespeitoso é vestir-se como um assassino real, mesmo que no Halloween. Sienna, aliás, que desaprova e se preocupa com o comportamento do irmão, tenta superar a morte do pai, por exemplo, recriando uma fantasia que pretende usar na data comemorativa, que foi desenhada por ele antes de seu falecimento. O pai era uma espécie de artista e ambos os irmãos se apegam a esse fato para conseguir atravessar esse momento, e Sienna demonstra muito disso. A interação entre os três é o ponto central da profundidade que Leone busca dar ao filme: como eles interagem entre si, com os outros e, claro, como irão reagir quando o sangue começar a jorrar. É uma grande mudança proposta pelo roteiro que busca realmente algo diferente do que havia sido feito antes, mas que não se sustenta em um filme tão longo. Por exemplo, a cena em que Sienna sonha com Art é excessivamente longa. É uma cena crucial para o restante do filme, pois estabelece alguns medos da personagem e inclusive reações frente alguns desses medos, mas... É longa demais. O que quer dizer que há elementos que se repetem e que poderiam ter sido excluídos eu enxugados do roteiro. A música que se ouve no sonho, por exemplo, se repete demais e, se Leone tinha a intenção de criar uma música que se tornasse icônica (como a que se ouve nos filmes do Freddy com as crianças cantando e pulando corda), o tiro acabou saindo pela culatra. E não é que a música seja ruim, é apenas pela sua repetição e também pelo tom, que não se prende à memória, diferente da mencionada entre parênteses. Mas tudo bem, porque, mesmo assim, é uma boa canção dentro do contexto estabelecido.

Tantas outras cenas sofrem desse mesmo mal do prolongamento desnecessário, com diálogos que se estendem e assim por diante. Dar substância à trama não é o mesmo que alongá-la. Por isso, o filme acaba se tornando enfadonho em alguns momentos. É um filme ruim por causa disso? Muito pelo contrário; aqui o diretor acerta mais do erra. Já foi mencionado que muitas cenas e diálogos se prolongam mais do que o necessário, o que é bastante negativo, por outro lado, a substância dada aos personagens e, claro, a violência apresentada são dois grandes pontos positivos. Além disso, a produção se destaca com uma cinematografia bonita com tons neons e cores frias e quentes que se misturam e uma trilha sonora bonita com sintetizadores que remetem aos anos 80, que era outro objetivo do diretor: buscar elementos desta época para tornar o filme o mais oitentista possível. Ele conseguiu.

Sobre os personagens, aliás, há uma personagem específica que se torna companhia de Art, que é a 'Pale Girl'. Uma garota, também vestida de palhaço, que só Art enxerga, e chega a ser tão sádica quanto. O palhaço assassino agora ganha uma comparsa que o segue em sua jornada sangrenta. Aliás, uma jornada também repleta de humor negro, que se faz presente desde o começo, quando, após ressuscitar em uma sala que parece uma espécie de IML, o palhaço mata o médico e vai até a lavanderia lavar sua roupa encharcada de sangue para continuar sua matança. Inclusive é nesta lavanderia que ele conhece Pale Girl. São cenas violentíssimas e engraçadas, que levam o tom do filme para essa dualidade. Há muitos momentos cômicos em meio ao banho de sangue, e essa é uma mistura que o diretor sabe realizar muito bem, pois não descamba para o exagero, mesmo que o filme possa ser visto desta forma. O humor não é deslocado, muito pelo contrário, ele reafirma a violência de modo a mostrar o quão sádico Art é.

Como a continuação ainda é uma produção completamente independente, toda a maquiagem e efeitos também foram feitos pelo diretor, que é um expert no assunto. Sem um grande estúdio por trás, assim como no primeiro filme, Leone pôde usar toda a sua criatividade nas mortes e na hora de recriá-las. Verdade seja dita: tudo isso só foi possível porque não há ninguém grande da indústria por trás dizendo o que pode ou não ser mostrado – e isso é justamente um dos grandes problemas das produções que sofrem com cortes e interferências o tempo todo. Assim, Leone está livre para fazer o que quiser da forma como quiser, e é por isso que os filmes de Art são tão violentos. O terceiro, a propósito, pelo que se diz por aí, consegue ser ainda mais violento (quando chegar a hora, o abordarei por aqui).

Os filmes de Leone, portanto, vêm em um crescente; começando lá atrás com seus curtas e depois passando por “All Hallows’ Eve”, onde Art aparece pela primeira vez, seguindo para sua estreia em um filme solo até esta continuação, fica perceptível a crescente qualidade técnica, que abrange o roteiro e a produção, e avança em direção a outros elementos. Os personagens são melhores e mais bem desenvolvidos, e novas características são incluídas, como a agora evidente e sobrenatural faceta do assassino. E, óbvio, tudo isso se reflete no faturamento, que foi nada menos que incríveis 15 milhões e 700 mil dólares mundo afora – sucesso financeiro que coroa o esforço do diretor em entregar algo fora do mainstream, com níveis de gore que vão às alturas e que seriam com certeza rejeitados por grandes estúdios. São melhoras consideráveis que fazem cada vez mais aumentar a curiosidade com relação ao que está por vir.

 


 

Sessão Dupla: Os Goonies (1985) e Conta Comigo (1986)

      Os Goonies (The Goonies, 1985) – Richard Donner Conta Comigo (Stand by Me, 1986) – Rob Reiner Dentre as várias combinações possíveis...